domingo, 25 de março de 2012

Aldeia Hippie no Brasil em Arembepe


No ultimo dia 7 de março o Diácono Claudio, PR. Orlando, presbítero Luis Carlos e o diácono Levi fez uma visita na aldeia hippie em arembepe.

Arembepe é uma cidade que possui uma vila hippie que fica mais ou menos a 30 km de Salvador em direção ao norte. É possível chegar até lá pela Linha Verde , que é uma estrada muito boa que liga Salvador a Aracajú.
Esse lugar ficou conhecido nacionalmente nos anos 70 ,quando ali surgiu a primeira comunidade hippie do Brasil. Várias cabanas rústicas se espalham por uma área cercada pela lagoa do Rio Capivara e pelas piscinas naturais formadas pelos recifes da praia.

As cabanas são rústicas, mas muito bacanas. Elas são construídas com madeira e palha, não tem energia elétrica e nenhum conforto da vida moderna. Mas quem mora ali, pouco se importa com modernidades; os caras querem paz e beleza natural , coisas que eles tem de sobra. Por ali não circulam carros, e o acesso à vila é a pé. Talvez por isso o lugar está tão bem conservado.
Ao sul da Vila hippie existe um Projeto Tamar com áreas cercadas para proteger os ovos das tartarugas marinhas , pois ali é área de desova da bicha. Os barquinhos de pescadores em alto mar são apreciados do alto das dunas. Por trás delas, famílias inteiras traduzem na rusticidade um meio de viver em maior contato com a natureza. São os cabeludos: artesãos e poetas da Aldeia de Caratingui, que não ligam para o conforto nem para os eletrodomésticos.

Arembepe, que pertence ao distrito de Camaçari, foi descoberta pelos alternativos na década de 70, época em que famosos como Janis Joplin, Roman Polanski, Caetano Veloso e Gilberto Gil passavam longas temporadas por aqui, decifrando as praias desertas, nadando em piscinas naturais formadas por barreiras de recifes e observando a Lagoa do Rio Capivara. Mais de três décadas se passaram e o cenário continua o mesmo, minuciosamente preservado.

Na aldeia, funciona uma base do Projeto Tamar para preservação de tartarugas marinhas. Criada no final dos anos 60, acontece no mês de janeiro o festival de cultura alternativa, com apresentações de dança, música e teatro, realizado em Janeiro.

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