Em Juazeiro, um bom
exemplo começou em casa. Ao decretar estado de emergência financeira no
município, para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF, na
quinta-feira (1º/11), o prefeito Isaac Carvalho (PCdoB), incluiu uma
redução de 30% no seu próprio subsídio, no do vice-prefeito e nos
vencimentos da equipe de secretários municipais e dos que ocupam cargos
comissionados. A medida foi tomada diante da redução dos repasses
federais, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que
promoveu queda nas receitas da totalidade das administrações
brasileiras. Foi também criada uma comissão formada pelos secretários
de Finanças, Administração, pelo procurador-geral e pela Controladoria
do Município, para buscar soluções que permitam quitar pendências com
prestadores de serviços e fornecedores. A comissão deve elaborar, em 60
dias, um relatório apontando as medidas a serem tomadas.
A atitude do alcaide juazeirense, merece destaque pela dosagem da
medida, a partir da redução de seu próprio salário e dos membros do
primeiro e segundo escalões por ele nomeado, diferentemente do que está
sendo adotado pela maioria absoluta dos municípios que enfrentando
situações, igual ou pior que Juazeiro, optou por enxugar a folha de
pessoal temporário, sem contudo, mexer na parte que mais diretamente lhe
diz respeito. A opção feita pela maioria foi em cumprimento a máxima do
“primeiro os meus… depois os teus”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário